terça-feira, 23 de dezembro de 2008


DA ALEMANHA NO BRASIL

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Meu nome é Rolf Heissler e sou um vitralista. Tenho junto comigo a sensibilidade de explorar o desígnio da natureza que Deus se fez chamar por vidro; criar, cortar, lapidar, unir seus pedaços e transformá-los na mais pura expressão de arte, luz e sentimento. Sinto-me honrado e iluminado por fazer parte desse grupo de pessoas que transformam sonhos em realidade; que durante séculos fizeram da arte vitralista a expressão maior da união da luz e espírito, alma e sentimento.
Orgulho-me de ser uma dessas pessoas que apesar de todas as adversidades não desistem nunca de criar todos os dias, de poder expressar seus sentimentos, de poder realizar projetos que irão mexer com a sensibilidade humana, provocar êxtase e admiração e até mesmo a ignorância e a indiferença.

O que é um Vitral?


O que é um vitral?

Vitral é um vidro ao qual se agregam óxidos metálicos para colori-lo. O efeito e magnificência do vitral não vem do vidro colorido e sim da luz que o atravessa e da posição da qual se percebe a luz resultante. Um dos aspectos mais importantes em um vitral e o contraste. Para observar e comprovar isto, basta apreciar o interior das catedrais, a imensidão do brilho e colorido que resulta do uso dos vitrais, sempre trazendo muita vida e cor. A luz sempre esta trocando sua intensidade, brilho, claridade e tom segundo a hora do dia a estação do ano e as condições climáticas com a qual o efeito do vitral muda continuamente, criando assim resultados visuais mágicos e únicos.

A Origem dos Vitrais.


O vitral originou-se no Oriente por volta do século X, tendo florescido na Europa durante a Idade Média. Amplamente utilizados na ornamentação de igrejas e catedrais, o efeito da luz solar que por eles penetrava, conferia uma maior imponência e espiritualidade ao ambiente, efeito reforçado pelas imagens retratadas, em sua maioria, cenas religiosas.
Adicionalmente, serviam como recurso
didáctico para a instrução do catolicismo a uma população inculta e analfabeta.
A técnica clássica de fabricação de vitrais utilizava
chumbo nas junções e soldaduras. A cor nas peças de vidro era obtida pela adição de substâncias como o bismuto, o cádmio, o cobalto, o ouro, o cobre e outros, à massa de vidro em fusão. De peso elevado, os vitrais assim construídos apresentavam problemas de estrutura, estanquiedade, fragilidade, deformação, corrosão electrolítica, manutenção difícil, além de elevado custo.
Atualmente existem técnicas mais avançadas para a produção de vitrais, de grande valor estético, mais baratas e inócuas para a saúde e para o
meio-ambiente.